A história de Fabíola Costa, de 32 anos, tocou muitos corações. Após um mal súbito que a deixou em estado vegetativo nos Estados Unidos em 2024, a juiz-forana finalmente está de volta ao Brasil, buscando esperança e proximidade familiar para sua recuperação.
Um Retorno Cheio de Emoção
Fabíola desembarcou na noite de segunda-feira (20) em um avião particular, acompanhada de sua mãe, Maria Costa. Ela está internada no Hospital Ana Nery, em Juiz de Fora, desde a quarta-feira (22), e o quadro ainda não permite previsão de alta. A emoção da família é palpável. “Graças a Deus, ela voltou. Pedi muito a Deus e fui ouvida. Agora ela está melhor aqui”, compartilhou Maria, visivelmente comovida.
Solidariedade e Novos Planos
O transporte aéreo que trouxe Fabíola de volta não teve custos, como explicou seu marido, Ubiratan Rodrigues, em uma transmissão nas redes sociais. Os fundos arrecadados por amigos, familiares e desconhecidos, sensibilizados com o caso, serão integralmente destinados ao tratamento dela. Ubiratan também mencionou a possibilidade de transferir Fabíola para um hospital particular, visando o melhor acompanhamento para sua esposa.
A Família Dividida, Por Enquanto
Por questões burocráticas, Ubiratan e os três filhos do casal permaneceram nos Estados Unidos. O principal desafio é a documentação da filha mais nova, de 5 anos, que nasceu em solo americano e precisa de um passaporte. “A gente está enfrentando todo o processo para fazer a documentação dela pelo fato de ela ter nascido nos EUA, e a Fabíola não poder assinar para emitir o passaporte. A gente precisa esperar correr tudo legalmente antes de voltar também”, explicou Ubiratan. Além disso, há outras pendências a serem resolvidas, como a entrega do imóvel e a organização da mudança.
Mais de Um Ano de Luta
O drama de Fabíola começou em setembro de 2024, quando o mal súbito a deixou em estado vegetativo. A falta de um diagnóstico conclusivo, as limitações do sistema de saúde americano e as dificuldades financeiras transformaram a jornada em uma verdadeira batalha para a família. Agora, no Brasil, a expectativa é que o tratamento possa prosseguir pelo SUS, com o apoio e o carinho dos parentes.
Fonte da imagem: G1 Zona da Mata