@alinevalentin
Lide: Trirriense radicada em Juiz de Fora, Aline Valentin transformou o fascínio por terror, casos criminais e mistérios em uma comunidade gigante: 240 mil+ no Instagram e quase 2 milhões no TikTok. Entre viralizações e haters, ela construiu constância, afeto e proximidade com o público.
“Vem ver essa história comigo…”
É com essa chamada que Aline abre muitos vídeos. Criadora de “conteúdos bizarros”, ela conversa com naturalidade sobre assustadores, estranhos e sem solução — e engaja uma audiência fiel que comenta, opina e troca experiências a cada post.

De Três Rios ao digital (sem plano)
Aline mudou‑se para Juiz de Fora aos 18 para cursar Nutrição e Moda. O interesse por terror sempre esteve por perto (“A Pequena Sereia e Brinquedo Assassino na mesma locadora, fim de semana sim, outro também”). Trabalhou 7–8 anos com maquiagem — área que explorava a veia artística, com destaque no Halloween.
Nas redes, era low profile e postava quase só maquiagem — até a pandemia interromper o estúdio e ela abrir um TikTok para contar histórias por diversão. A primeira viralização veio logo; o susto foi bom e a comunidade cresceu.

Depois do viral: constância e comunidade
“Difícil mesmo é criar comunidade: conquistar confiança e lealdade.”
Aline seguiu consistente e transparente, sem se abalar com haters. Em 2022, a internet falou mais alto: ela deixou a maquiagem e passou a se dedicar 100% ao conteúdo.
Hoje, a rotina é intensa: produção diária, interação e formatos variados — de casos reais e atualizações a dicas de filmes, “arrume‑se comigo” e “café com fofoca”.

Histórias que tocam gente de verdade
“Um seguidor assistia aos vídeos durante o tratamento de câncer. Disse que ajudavam a relaxar. Foi marcante.”
O público pediu conteúdos longos: vieram YouTube e podcast. Aline mantém o foco em terror, crimes e mistérios, mas mescla interesses como moda, maquiagem e viagens — sem se prender a fórmulas de viralização.

Bastidores do alcance
Nem sempre dá para prever o que viraliza. Às vezes, um vídeo “simples” explode — e chega a canais gigantes (como o Brino, no YouTube). Nas ruas, o reconhecimento ainda surpreende, apesar da abordagem constante.
“Prefiro manter o ego bem mal alimentado. Tenho pavor de gente soberba.”
Para guardar: paixão antiga por terror, salto orgânico nas redes, constância após o viral, comunidade que cria laços — e uma criadora que transformou medo em conexão.
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